Nem sei contar direito...
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Nem sei contar direito...
“Mentiras sem fim, declínio da matemática contemporânea.”
Candidato e neófito ao cargo de professor, vejo de maneira triste o quadro da matemática de hoje. Sempre as mesmas respostas dos professores, métodos atrasados, inúteis e obsoletos que servem apenas aos objetivos de um vestibular em Faculdade pública, fazer um cálculo embasado em textos complicados e com uma linguagem pra lá de complicada, até para os professores de Língua Portuguesa (...)
Ainda nessa linha de pensamento, complicam-se ao objetivo central do aluno (que não é bobo e nem menos conhecedor), as mesmas respostas que EU recebia de meu professor;
1- Porque Matemática é importante para o dia-a-dia e sem Matemática não podemos viver no mundo moderno.
2- Porque Matemática ajuda a pensar melhor e desenvolve o raciocínio.
3-Porque Matemática está em tudo. É a matéria mais importante, que rege a vida das pessoas.
Cansei dessas respostas e com isso me distanciei da matemática. Naquela época já sabia que um final limitado e sombrio descortinava diante de meus olhos: Exercícios, Diplomas e Vestibular. Aquela sensação de contar os números de maneira mágica e científica, interessante, misteriosa até em muitos aspectos, foram paulatinamente morrendo. Raríssimos foram os professores que passaram algum sentimento além daqueles problemas que mal conseguíamos entender e mais; Perguntava-me se o professor sabia tudo aquilo que estava no quadro negro.
Não adianta mais nada e nada é mais importante que a reflexão, sempre fui indagador e crítico desde pequeno e colocaria aqui uma sugestão aos professores de matemática:
Dileto Professor, faça uma retrospectiva sobre os principais interesses de quando era pequeno ou na idade de seus alunos atuais. Desde a hora de acordar até a hora de dormir, de maneira rica e minuciosa, tente se lembrar se nalgum ponto caberia os ensinamentos e raciocínios matemáticos que aprendia na escola.(profunda análise)
Penso que estudiosos e doutores extremamente vinculados às universidades tentam contemplar a matemática como parte de uma educação geral e com a mesma idéia politicamente atrativa aos dirigentes de Brasília, o que não é nada difícil sentar e ficar idealizando formas de cidadania, elaborando discursos, documentos e papéis! – Sempre ouvimos que a educação está preparando o indivíduo para a cidadania e todo o currículo deve servir de base para uma carreira de ciência e tecnologia, porém, mesmo acreditando que esses fatores sejam necessários, pergunto-me se de maneira satisfatória eles estejam contemplados ou efetivados na educação.
A grande preocupação que tenho é a forma apresentada da matemática aos alunos, onde ela assume uma categoria autônoma de disciplina importantíssima, porém, se perguntássemos aos alunos em todas as escolas brasileiras a visão da matemática que eles possuem, certamente diriam obsoleta, inútil, desinteressante, chata, etc.
Candidato e neófito ao cargo de professor, vejo de maneira triste o quadro da matemática de hoje. Sempre as mesmas respostas dos professores, métodos atrasados, inúteis e obsoletos que servem apenas aos objetivos de um vestibular em Faculdade pública, fazer um cálculo embasado em textos complicados e com uma linguagem pra lá de complicada, até para os professores de Língua Portuguesa (...)
Ainda nessa linha de pensamento, complicam-se ao objetivo central do aluno (que não é bobo e nem menos conhecedor), as mesmas respostas que EU recebia de meu professor;
1- Porque Matemática é importante para o dia-a-dia e sem Matemática não podemos viver no mundo moderno.
2- Porque Matemática ajuda a pensar melhor e desenvolve o raciocínio.
3-Porque Matemática está em tudo. É a matéria mais importante, que rege a vida das pessoas.
Cansei dessas respostas e com isso me distanciei da matemática. Naquela época já sabia que um final limitado e sombrio descortinava diante de meus olhos: Exercícios, Diplomas e Vestibular. Aquela sensação de contar os números de maneira mágica e científica, interessante, misteriosa até em muitos aspectos, foram paulatinamente morrendo. Raríssimos foram os professores que passaram algum sentimento além daqueles problemas que mal conseguíamos entender e mais; Perguntava-me se o professor sabia tudo aquilo que estava no quadro negro.
Não adianta mais nada e nada é mais importante que a reflexão, sempre fui indagador e crítico desde pequeno e colocaria aqui uma sugestão aos professores de matemática:
Dileto Professor, faça uma retrospectiva sobre os principais interesses de quando era pequeno ou na idade de seus alunos atuais. Desde a hora de acordar até a hora de dormir, de maneira rica e minuciosa, tente se lembrar se nalgum ponto caberia os ensinamentos e raciocínios matemáticos que aprendia na escola.(profunda análise)
Penso que estudiosos e doutores extremamente vinculados às universidades tentam contemplar a matemática como parte de uma educação geral e com a mesma idéia politicamente atrativa aos dirigentes de Brasília, o que não é nada difícil sentar e ficar idealizando formas de cidadania, elaborando discursos, documentos e papéis! – Sempre ouvimos que a educação está preparando o indivíduo para a cidadania e todo o currículo deve servir de base para uma carreira de ciência e tecnologia, porém, mesmo acreditando que esses fatores sejam necessários, pergunto-me se de maneira satisfatória eles estejam contemplados ou efetivados na educação.
A grande preocupação que tenho é a forma apresentada da matemática aos alunos, onde ela assume uma categoria autônoma de disciplina importantíssima, porém, se perguntássemos aos alunos em todas as escolas brasileiras a visão da matemática que eles possuem, certamente diriam obsoleta, inútil, desinteressante, chata, etc.
marcello cipullo- Mensagens : 11
Data de inscrição : 14/04/2012
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